Vendas cresceram 5,5%, mostra Fecomércio/SC
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As lojas físicas foram as responsáveis pelo maior retorno financeiro neste ano (Fotos: Valter Campanato / Agência Brasil)
Apesar de positivo, o incremento em 2024 foi menos intenso em comparação com alguns anos anteriores
O faturamento do comércio catarinense cresceu 5,5% este ano em relação ao ano passado e, se comparado com os demais meses do ano, o aumento foi de 9,8%. Apesar de positivo, o incremento foi menos intenso em comparação com alguns anos anteriores. Em 2023, por exemplo,
o faturamento cresceu 13,9% na comparação anual.
É o que apurou a pesquisa realizada pela Fecomércio/SC junto a proprietários e gerentes de 380 empresas do setor, situadas nas cidades de Blumenau, Chapecó, Criciúma, Florianópolis, Itajaí, Joinville e Lages, entre os dias 14 e 19 de agosto.
Contratações
Em relação ao mercado de trabalho, a maior parte dos empresários (98,4%) relatou não ter contratado colaboradores para o período. Entre os que realizaram contratações, a média foi de apenas um funcionário. “Esse comportamento pode ser atribuído ao aquecimento do mercado de trabalho em Santa Catarina, especialmente no comércio, que criou 6,5 mil novas vagas de emprego no primeiro semestre, reduzindo a necessidade de contratações temporárias”, avalia o presidente da Fecomércio/SC, Hélio Dagnoni.
Lojas físicas
As lojas físicas foram as responsáveis pelo maior retorno financeiro neste ano, conforme relatado por 96,1% dos empresários entrevistados. A modalidade de vendas online, popularizada durante a pandemia, mantém seu papel de destaque em alguns ramos comerciais e, em média, neste Dia dos Pais foi responsável por 10,1% do faturamento dos estabelecimentos comerciais. Outros canais de vendas utilizados pelos lojistas foram as redes sociais, e-commerce próprio e marktplaces.
Ticket médio
A pesquisa da Fecomércio/SC identificou um aumento nominal de 22% no ticket médio, que atingiu R$399, o maior valor da série histórica. O ticket médio, que representa o valor médio gasto por cliente em cada compra, reflete não apenas o volume de vendas, mas também a disposição dos consumidores em gastar mais. Ajustado pela inflação, o crescimento real foi de 16,6%, destacando o poder de compra elevado durante o período.
Mais vendidos
O maior ticket médio foi observado nas lojas de ‘Artigos de Decoração’, com R$1.087, abrangendo produtos como sofás, mesas, tapetes e móveis em geral. Em segundo lugar, ficaram as lojas de ‘Joias e Relógios’ com R$709, seguidas por eletroeletrônicos com R$533 e artigos automotivos com R$488. Os menores tickets médios foram registrados nas lojas de departamentos, com R$151, e nas livrarias, com R$123.
Formas de pagamento
O pagamento à vista continua sendo a modalidade preferida pelos consumidores, representando 55,5% do total. Neste ano, a preferência por pagamentos à vista cresceu 7,3 pontos percentuais. Em contraste, o pagamento parcelado aumentou 8,4 pontos percentuais, atingindo 40,8% das transações.
Ação comercial
Para 36,6% dos empresários, a estratégia comercial que mais atraiu os consumidores foi o atendimento; para 29,5% foi o preço; para 12,1%, foram as promoções.
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