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Mario Cezar de Aguiar, presidente da Fiesc (Fotos: Divulgação)
Governo do Estado vai injetar mais de R$ 100 milhões para estimular negócios comandados por mulheres e promete manter incentivos fiscais ao setor industrial
Criada pelo Governo do Estado com o objetivo de apoiar e fortalecer micro e pequenas empresas lideradas por mulheres, a linha Pronampe Mulher projeta alcançar mais de R$ 100 milhões em crédito até o final da análise de todas as solicitações. Até o momento, o programa já beneficiou 1.150 empresas, totalizando R$ 88,3 milhões, conforme dados divulgados pela Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina (Badesc), que é responsável pela operacionalização da linha.
Oeste lidera
O empreendedorismo feminino está presente em todas as regiões do estado. O Oeste lidera com 44,8% dos contratos de empréstimo já firmados, seguido pelo Vale do Itajaí com 26,9%, Grande Florianópolis com 10,8%, Norte com 7,7%, Sul com 6,4% e Serra com 3,5%. No que tange aos setores econômicos, o comércio e serviços dominam as solicitações, representando 74,9% do total, enquanto a indústria responde por 24,2%.
Juros subsidiados
O presidente do Badesc, Ari Rabaiolli, lembrou que o governador Jorginho Mello é autor da lei que criou o Pronampe Nacional, e que ele conseguiu replicar a ideia em Santa Catarina com condições ainda melhores, onde os juros são 100% subsidiados. “Era o que as mulheres empreendedoras realmente precisavam para assumir riscos para o crescimento e a expansão de suas empresas com maior segurança. Isso se reflete pelo número de solicitações recebidas em tão pouco tempo”, ressaltou Rabaiolli.
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Ari Rabaiolli, presidente do Badesc (Fotos: Divulgação)
Pacote de incentivos
Além de estimular o empreendedorismo feminino, o Governo do Estado encaminhou à Assembleia Legislativa uma proposta de alteração e adaptação da legislação tributária e de incentivos fiscais ao setor industrial. Em evento na Federação das Indústrias de Santa Catarina - Fiesc, o secretário da Fazenda estadual, Cleverson Siewert, apresentou a industriais catarinenses, um resumo dessas propostas. Segundo ele, as mudanças sugeridas nas leis tributárias visam aumentar a segurança jurídica oferecida aos contribuintes e não preveem aumento de impostos. “Mapeamos as contrapartidas das empresas e dos setores em termos de geração de emprego e renda e do investimento”, explicou.
O pacote de incentivos atende cerca de 700 empresas, que empregam aproximadamente 230 mil trabalhadores. O impacto financeiro das dez medidas será de R$ 191,1 milhões no primeiro ano, R$ 127,3 milhões no segundo e R$ 102,3 milhões no terceiro ano em diante. Para o presidente da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar, a disposição do secretário em ouvir o setor produtivo demonstra a boa vontade do governo no reconhecimento da importância fundamental da indústria para o desenvolvimento socioeconômico do estado. “Nosso objetivo é manter os investimentos em SC, entendendo o desafio fiscal do estado”, salientou Aguiar.
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Cleverson Siewert, secretário da Fazenda do Estado de Santa Catarina (Fotos: Divulgação)
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Ari Rabaiolli, presidente do Badesc (Divulgação)
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Cleverson Siewert, secretário da Fazenda do Estado de Santa Catarina (Divulgação)
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